sexta-feira, 31 de julho de 2009

Opinião - Matéria MP, pág. 6 Edição 1.491 Ano 79 Agosto de 2009.


Um “Inferno” na Terra

Ministrei no último mês de maio em dois paises do Continente Africano: África do Sul e Moçambique, na igreja do Pastor Eliel Gomes.
Fiquei chocado com a realidade do povo moçambicano.
Povo assolado pela fome, enfermidades e indiferenças. Estudando a história e o atual momento de Moçambique, descobri que, com seus mais de vinte milhões dos habitantes, esse país ocupa uma vantajosa posição entre os países que vivem abaixo da linha da pobreza.
Me perguntei por vários dias o porquê de todos esses problemas no mundo em pleno século XXI, principalmente nos países do Continente Africano já que, desde a minha mais tenra idade, ouço notícias das atrocidades que vivem esse povo.
Constatei que boa parte desse povo, mesmo recebendo ajuda de diversas organizações filantrópicas, mobilizações humanitárias, governos e empresas de muitas partes do mundo, vivem um verdadeiro inferno em plena Terra.
Em meio à todas essas inquietações, entendi que existem interesses de diversos segmentos que precisam dessa “África Miserável”. Pude entender também, que ainda que a Igreja aumente seus esforços, não conseguirá solucionar esse crônico problema que já se arrasta por décadas.
Comecei a orar nesse sentido e o Espírito Santo me fez entender que mesmo que não consigamos como Igreja, livrar os africanos do “INFERNO TERRENO” que vivem nessa vida, nosso papel e dever é lutar para que através da pregação do Evangelho, por meio do envio e sustento de missionários, possamos livrá-los do INFERNO ETERNO.
É nesse prisma que tenho trabalhado nas Igrejas em que ministro desde meu retorno. Que unamos nossas forças como Igreja, para cumprir o conselho de Deus através de Judas no verso 23 de sua Epistola que diz: “Salvai alguns, arrebatando-os do fogo, tende deles misericórdia com temor...”.
Salmon Felipe
Pastor-auxiliar na AD Ministério do Belém
Setor de Vila Guarani